Nem todos os poetas são assim, convenhamos. Mas os émulos dos Helderes, Rosas e Andrades põem-se a jeito, no seu afã de mostrar uma sensibilidade corpóreo-selenita que exagera nos óleos e nos pós-de-arrozes da alma. Uma coisa é espreitar a revelação, outra é gemer por ela como se se estivesse em dor de parto.
A poesia é verdade, não é haute-couture.